Artista Visual

Marta Belga Robalo

Évora, 1991

Desde muito nova que criei uma forte ligação com a fotografia. Para mim, a fotografia sempre foi uma diferente forma de me expressar, de comunicar. Uso a fotografia como forma de desabafo, nunca deixando de lado a criação da sua composição.

Ofereceram-me a primeira máquina analógica automática com sete anos e, desde aí, nunca mais deixei de fotografar. Licenciei-me em Artes Visuais – Multimédia, onde desenvolvi mais competências enquanto artista visual e, com um curso mais prático de fotografia na Restart, desenvolvi as minhas capacidades técnicas enquanto fotógrafa.

Em 2017, desenvolvi o meu primeiro projeto – Leftover, onde participei, pela primeira vez, numa exposição de fotografia coletiva. Este projeto foi muito importante e determinante para mim porque, com ele, defini-me enquanto artista visual. Desenvolvi a minha confiança enquanto fotógrafa e artista e comecei a fotografar de forma mais genuína, mais sincera.

Em 2019, ingressei na pós-graduação em Antropologia – Culturas Visuais onde desenvolvi o projeto A Mercearia do Chico, que também foi bastante importante porque fiz alguns retratos. Fotografar outras pessoas não é um processo simples, pelo menos para mim. É necessário criar ligação com as pessoas e deixar que as pessoas fiquem à vontade em frente a uma câmara. É preciso passar tempo com as pessoas, conhecê-las e perceber qual o momento certo para disparar.

Enquanto artista visual, valorizo a composição da imagem, as linhas, as texturas e as cores, assim como o conteúdo, a mensagem, o conceito. É importante sermos honestos na forma como disparamos, é importante sermos honestos com aquilo que fotografamos.

Alguns projetos fotográficos da artista visual: